quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Chove. Chove a sério, e deixei a capa do troley e o meu poncho de guerra em casa

Chove. Chove a sério, e deixei a capa do trolley e o meu poncho de guerra em casa. Que mala mais mal amanhada!. Já dei a volta a tudo, mas aqui em Kochi não há ponchos para a chuva. Só mini guarda-chuvas que já tenho. Vou tentar em Ernakulam se tiver ocasião e a chuva deixar. E vou enfiar as chinelas de dedo que secam rápido - não ficam húmidas.

Este tempo, previsível mas instável, exige adaptações no programa. Assim, depois de verificar as varias hipóteses decidi passar parte do dia calmamente a cirandar entre a livraria e o art café onde vou almoçar e ficar a ler umas horas. Depois vou cedo para a camioneta. Se não chover vou de ferry. Se chover vou mesmo de rickshaw.

Já me despedi dos donos do hotel que são extremamente simpáticos. Estes bocadinhos de conversa com indianos são preciosos porque é aí que se fica a conhecer melhor a realidade do país - o pelo menos uma das suas perspectivas interessantes. A irmã do dono é professora na Arábia Saudita. Ficamos a conversar e a rir um bocadinho e ela teve a felicidade de encontrar no chão do meu quarto uma bolsinha cheia de rupias (notas) que eu tinha perdido!

Parou de chover! Vou dar uma corrida até ao art cafe e arranjar a mesa mais agradável para comer a salada mais colorida, acompanhada da limonada mais saborosa e seguida da sobremesas mais irresistível. Tudo isto para esquecer que o meu carro foi rebocado em Lisboa e não sei onde está a caderneta.

Mas não vou estragar as férias com isso.

E agradeço aos meus amigos que se preocuparam e tentaram resolver o problema.

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